No dia 18 de maio de 2013, nós da comunidade Rio Melo recebemos em nossa localidade os alunos, professores, diretor e vice-diretores da Escola Estadual Monsenhor Francisco Miguel Fernandes. Na ocasião, foi realizada uma cavalgada que teve como ponto de encontro o nosso distrito. Alguns alunos vieram nos veículos do transporte escolar, mas, aqueles que se disponibilizaram a participar da cavalgada vieram a cavalo e percorreram um trecho de 9 Km de Rio Espera a Rio Melo. Aqueles que saíram de Piranguita cavalgaram por cerca de 7 Km. O diretor não só esteve presente, como também acompanhou bem de perto os alunos, vindo ele próprio a cavalo.

     Foi um dia de festa, havendo apresentações de dança, sorteio de diversos brindes como cabresto, rédea, manta e, inclusive, um arreio. Também foi servido um lanche para todos que ali se encontravam para apreciar o evento. A alegria era geral e estava estampada no semblante dos que ali se encontravam.

     Nós, da comunidade de Rio Melo, sentimo-nos lisonjeados em receber a comunidade escolar, pois esta tornou o nosso fim de semana mais vivo, colorido e animado. Além disso, cremos que a interação entre professores, alunos, pais e demais membros da comunidade é fundamental para uma educação progressista, que tem como objetivo a formação de um indivíduo consciente, crítico e participativo, ou seja, um indivíduo que atua ativamente na sociedade a qual está inserido. Afinal, a escola de hoje não pode visar somente à transmissão de conteúdos, mas deve buscar a formação continuada de um cidadão que se sente parte de seu meio e que busca sempre transformá-lo para melhor.

     Nesse sentido, é importante estimular a confraternização e valorizar o lúdico na educação, pois este é um prazer carregado de sentidos e que implica “responsabilidade”. Podemos dizer que o lúdico é uma forma de linguagem, uma maneira de se expressar no mundo, isto é, uma forma de as pessoas se constituírem enquanto sujeitos. Afinal, por meio das brincadeiras, vamos construindo nossos valores, sentidos e significados. Sentimo-nos, desse modo, parte da escola e a escola fica sendo assim também parte da gente.

Maria Luiza Almada Moreira

Membro da comunidade de Rio Melo